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Rui Silva: notas biográficas, agenda e concertos


Rui Silva 

1984, Coimbra. 
Artesão de adufes, músico e professor de percussão.

Especializou-se em Percussão Histórica, tendo sido aluno do lendário percussionista espanhol Pedro Estevan, no Master en Interpretación de Música Antigua – Percusion Histórica na ESMUC/UAB (Barcelona, Espanha, 2012). 

Toca com as Sete Lágrimas Consort de Música Antiga e Contemporânea (2009-), com quem gravou vários CDs e tem tocado nos mais importantes palcos e festivais de música antiga da Europa e Macau.

É músico da Capella Sanctae Crucis, Nouvelles Musiques Anciennes du Portugal (2013-), dirigido por Tiago Simas Freire, que em 2017, lançou "Zuguambé" (Harmonia Mundi), CD de estreia  inteiramente composto por obras do extraordinário e inédito acervo da escola de Santa Cruz de Coimbra.

Em 2018, como percussionista do Ensemble Med, dirigido por Daniela Tomaz, realizou vários concertos e cursos/formações de adufe no âmbito do projecto "Diálogo Intercultural no Mediterrâneo Medieval", apoiado pela DGARTES.

Colabora regularmente com o Ludovice Ensemble (dirigido por F. Miguel Jalôto), Orquestra Barroca da Casa da Música e L´Effetto Ensemble (com a soprano Dora Rodrigues e o guitarrista Rui Gama). 

A sua prática performativa é profundamente marcada pela Tradição Oral do adufe, frame drum tradicional português de formato quadrangular. Nos últimos 9 anos, tem desenvolvido uma intensa investigação junto de adufeiras e artesãos da região da Idanha-a-Nova (e Paúl), aprendendendo, registando, transcrevendo e analisando o processo construtivo, as práticas performativas, a técnica, linguagem e contexto tradicional actual. 

Criou o conceito “Adufe Moderno”, que define a exploração de novas técnicas performativas e de expansão da linguagem do adufe a partir de outros frame drums tradicionais. Abrange ainda a sistematização de um método de ensino de adufe e das cantigas de adufe absolutamente inovador,  partindo da adaptação do sistema rítmico silábico indiano, da desconstrução e compreensão das técnicas e ritmos tradicionais e de exercícios de coordenação psico-motora.

Desde 2012, através do seu projecto AL-DUFF (2012-2015) e não só, orientou mais de 60 workshops sobre o toque tradicional para mais de 600 participantes. Transcreveu e publicou ritmos tradicionais e canções de adufe, fez comunicações em congressos e publicou artigos, participou em programas de rádio e televisão, exposições, etc.

Em 2013 lançou a sua marca de artesão. Os seus adufes aliam os processos construtivos artesanais à inovação projectam o adufe para o séc. XXI, como um instrumento versátil, rico e fiável. Das inovações introduzidas destacam-se: o sistema de afinação, a estrutura variável e os dois lados sonoros distintos.  

Participa regularmente no Tamburi Mundi – Festival Internacional de Frame Drums como músico, formador e artesão (2013, 2014, 2015, 2018 e 2019).

Estudou percussão erudita na Escola Profissional de Música de Espinho (2002-2005) e na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo no Porto (2005-2009).

É professor de Percussão na Escola Municipal de Música das Lajes do Pico, nos Açores.

Concertos 2019

Janeiro
26 - Manuel Costa Júnior. Teatro Micaelense, Ponta Delgada.
27 - Orquestra Barroca da Casa da Música, Casa da Música, Porto.

Registos audio:

2018 - "Tocar o Chão" - Carlos Peninha (Percussão)
2017 - "Zuguambé" - Capella Sanctæ Crucis (percussão histórica).
2016 - "Vai-te Cuca" - Cardo-Roxo (percussão)
2015 - "Alvorada" - Cardo-Roxo (percussão)
2015 - "Dia Normal" - ilustração Filipe Faria, música Sete Lágrimas, (percussão histórica).
2014 - "Cantiga" - Sete Lágrimas, percussão histórica.
2013 - "Contracorrente" - Contracorrente/D ́Orfeu, (percussão).2013 - Cantiga - Sete Lágrimas (percussão histórica).
2012 - "Península" - Sete Lágrimas (percussão histórica).
2011 - "Terra" - Sete Lágrimas (percussão histórica).
2008 - "Gent ́ilesa" de Teresa Gentil, (percussão)

Colaborações artísticas

Música Antiga e de Câmara: Sete Lágrimas, Capella Sanctae Crucis, Ludovice Ensemble, Divino Sospiro, Orquestra Barroca da Casa da Música, Concerto Ibérico Orquestra Barroca, Touli Ensemble, Ensemble Med, Le Gout Théatral, Orquestra de Música Antiga da ESMAE, Officina da Música, Folia Antiqua, Miar dos Galos, Capella Duriensis, Ensemble Phoenix (Israel), L´Effetto Ensemble

Orquestras: Orquestra Sinfónica da Casa da Música, Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian, Orquestra da ESMAE, Orquestra ARTAVE, Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra Sinfónica da, Póvoa de Varzim, ESART Ensemble, Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Câmara do Conservatório de Música de Coimbra, Orquestra Clássica do Centro.

Folk, World Music e música de intervenção: Manuel Costa Júnior, Cardo Roxo, Hadji Silva Murittu Boyd, Contracorrente, Toques do Caramulo e Galandum Galundaina, Quarteto Mossanova, Viramundo, Teresa Gentil, Soltar a Língua, Vozes ao alto, Ela Uma Vez, Carlos Peninha/Tocar o chão

Teatro e música para crianças: "Almada nada" (R. Pais a partir de "Saltimbancos" de A. Negreiros), "Maria de Buenos Aires" (A. Piazzolla) – Teatro Nacional São João, "Caixa da Música" (música Arrigo Barnabé; direcção cénica R. Pais) - TNSJ, "Elias, o sonhador" (Teresa Gentil), "Dó ré mi perlimpimpim" (produção Palco Paralelo, música Mário Franco)

Música contemporânea: Drumming - Grupo de Percussão, Equilater Ensemble, Grupo de Percussão da ESMAE, Oficina de Música Contemporânea da ESMAE

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